Ibéria
Ibéria
formosa
apunhalada
Virgem
que morre
não violada
Lutaste
caíste
mutilada
teu sangue
envergonha
o aço da espada
Negaste
ao ímpio
a boca gelada
Se deste sangue
não deste
mais nada
Morreste
Ibéria
estás sepultada
mas cantarás
amanhã
ressuscitada
[Jonas Negalha, «Ibéria», in Ibéria, Anistia, Revolução, 1963]
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