17.6.09

tempArar


O tempo começa a aquecer e as desejadas férias estão à porta.
É tempo para descansar e, sobretudo, abandonar hábitos «inconscientes» de vida rotineira, que nos vão alienando no dia-a-dia, tornando-nos como que autómatos de uma existência anódina e aparentemente sem ou com pouco sentido. É tempo de refletir, esquecer preocupações laborais e respirarmos o ar puro das emoções que abrem o olhar a novos horizontes.
O tempo começa a aquecer e começamos a despirmo-nos, envergando trajes mais leves; é tempo de abandonarmos as cargas e o estresse do quotidiano, despindo-nos dos hábitos diários e olhar o que nos cerca sob um novo prisma.
É tempo de lazer, mas também de trabalho interno da nossa consciência; talvez a altura para refletirmos se caminhamos pelo caminho que escolhemos ou se nos encontramos num qualquer atalho à procura do verdadeiro caminho, da nossa via interior.
O tempo passa por nós ou somos nós que passamos por ele? É tempo de ter tempo para pensar um pouco sobre a velocidade que queremos (ou estamos a) imprimir à nossa vida mas, e essencialmente, vivermos o tempo que nos é dado, de modo a conseguirmos atingir a plenitude da existência neste tempo em que não há (parece não haver) tempo para nada.
É tempo de parar (e de retemperar)!

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