1.6.09

política mente falando

Numa época de subtilezas de linguagem e de hermenêutica dos discursos feita pelos média à medida das massas, mais do que nunca é preciso estar alerta contra a alienação que fazedores de opinião e jornalistas vão criando, para não nos deixarmos enganar, e centrar a nossa atenção no discurso político. Mas que discurso? — perguntais.

Pois, isso aí é que é o diabo! Os ataques interpartidários, principalmente na esfera «central», e o tom monocórdico de que ninguém tem propostas é arrepiante e lamentável. Mas as eleições não são para o Parlamento Europeu? Para a sacrossanta união, chamada UE, um dos elementos da tríade que galopa a passos largos para a formação do chamado Governo Mundial? Parece que não!... Parece que anda tudo perdido, sem saber o que seja – e qual a implicação – desse novo inimigo disfarçado de altruísta e de salvador do estado miserável a que chegou o Velho Continente!

Eu não sou a favor deste modelo social (e tão-pouco económico) para a Europa, mas já que se tem que gramar com eles (ganhe o A ou ganhe o B), então que se discuta o que cada um dos candidatos tem em mente («programa») para nos representar. A política interna deve estar sempre presente, certo, mas pelo menos que digam quais as propostas que têm para os diversos temas (emprego/desemprego, educação, saúde, etc.), e deixem-se de oaristos e arrufos que nada dignificam as suas posturas e que servem apenas para assobiar para o lado perante problemas tão sérios como a nossa própria identidade enquanto país livre e estado de direito (infelizmente com uma democracia que em nada o dignifica).

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